Presidente executivo da COAMO participa de reunião do setor produtivo com presidente Bolsonaro
Publicado em: 28 outubro - 2020
O presidente executivo da Coamo, Airton Galinari, e o diretor comercial da cooperativa, Rogério Trannin de Melo, participaram, nesta terça-feira (27/10), juntamente com outras lideranças do setor produtivo brasileiro, de reunião do setor com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e a ministra da Agricultura Tereza Cristina, em Brasília (DF).
No encontro, segundo Galinari, Bolsonaro quis saber a situação da produção brasileira e da oferta e demanda da soja e seus derivados no mercado mundial, além das perspectivas para o próximo ano.
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, Abiove, reforçou que 2020 foi um ano de grande aumento da produção de soja e de seus derivados, comprovando que não há falta de produto. Sobre a demanda internacional elevada por soja em grãos ao longo deste ano, a explicação foi que esse fator contribuiu com o aumento dos preços da commodity e gerou alta nos valores dos processados.
A entidade disse que foi possível explicar ao presidente e demais presentes como acontece a precificação da soja, a commodity agrícola mais relevante no mercado hoje, “cujos preços são cotados na Bolsa de Chicago, nos Estados Unidos, sem qualquer controle das indústrias ou dos produtores”.
A Abiove destacou também que o volume de soja processada no Brasil em 2020 é recorde e deve totalizar 44,6 milhões de toneladas, com a produção de cerca de 9 milhões de toneladas de óleo de soja. Até o mês de setembro, o crescimento do volume processado de soja foi 8,3% maior em relação ao mesmo período de 2019. A entidade reforçou que o crescimento dos mercados de biodiesel e carnes “são o melhor estímulo à industrialização da soja no país, garantindo o fornecimento de derivados em momentos de alta demanda internacional pelo grão, como o que vivenciamos ao longo deste ano”.
Também foi explicado que o Brasil está no período de entressafra de soja e, portanto, de menor disponibilidade da oleaginosa no mercado. Fator que também contribui para a redução na disponibilidade do produto e a respectiva alta dos preços. Este cenário, ainda segundo a Abiove, tenderá a ser normalizado em janeiro, quando começará uma nova safra.
Sobre as perspectivas de preços para o ano que vem, a entidade apontou que os preços internacionais da soja estão subindo, o que pode sustentar os preços da soja no mercado interno.
Fonte: Imprensa Coamo, com informações do Canal Rural e Ministério da Agricultura
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