Sistema Ocepar anuncia meta de movimentar R$ 200 milhões nos próximos anos
Publicado em: 15 dezembro - 2020
Em seu novo planejamento estratégico (PRC200), o Sistema Ocepar tem como meta alcançar R$ 200 milhões em movimento financeiro nos próximos anos, admitiu o presidente da organização, José Roberto Ricken, ao fazer questão de lembrar que o sistema da instituição, assim como as cooperativas, não parou suas atividades por conta da pandemia Covid-19, “tomando todos os cuidados com a saúde de todas as pessoas envolvidas, por meio da aplicação do trabalho em home office, sem contar a adoção de medidas de segurança”.
Ao definir a medida como “uma construção conjunta”, Ricken adianta que a instituição está consultando, individualmente, os dirigentes de cooperativas sobre a forma como o PRC200 está sendo estruturado, seus direcionadores e a visão desse trabalho que é investir no que somos. “Cooperar é o nosso negócio. É nisso que precisamos focar”, ressaltou. Sua expectativa é de conseguir formatar uma proposta do PRC200 até abril do próximo ano, tempo hábil para que ela seja apresentada na Assembleia Geral Ordinária da organização.
A iniciativa também contou com a aprovação prévia do presidente da Sicredi União – sediada em Maringá – Wellington Ferreira, convidado a participar da 205ª reunião do Comitê de Acompanhamento e Prevenção do Covid-19, nessa segunda-feira (14), que é formado pela diretoria do Sistema Ocepar, gerentes e coordenadores, que se reúnem diariamente para discutir os cenários e ações de enfrentamento à pandemia.
Governança é a base – Sobre a proposta do PRC200, Ferreira comentou que a “governança é a chave de tudo, o resto é investimento, é operacional”. Na sua opinião, o momento requer “olhar para frente, no que podemos melhorar, com destaque para um ponto importante a ser melhor trabalhado, a intercooperação”, de modo a “substituir a expressão fortalecer a intercooperação por praticar a intercooperação”, propôs.
Enxergar as coisas de um jeito diferente é a essência de qualquer planejamento estratégico do cooperativismo no momento. Fiel à essa visão, Ferreira comenta que “embora seja apaixonante falar sobre cooperativismo, todos têm de sentir parte de um todo, trabalhando o sentimento de pertencimento, do colaborador aos associados”.
O dirigente do Sicredi acrescenta que “nosso público tem que saber que uma cooperativa pode atuar como um banco, mas um banco não pode atuar como uma cooperativa, e que existe um planejamento, uma visão moderna de governança. Nosso forte é ser cooperativa. Mas não existe cooperativa sem cooperado”, explicou.
Ao afirmar que o trabalho da instituição é no sentido de “mudar o foco das metas de resultados das pessoas, Ferreira acentua que “queremos com isso fortalecer a eficiência das agências já abertas, praticando o cooperativismo. Não podemos ir lá e fazer igual a um banco, mas termos relevância, simplicidade e coerência, ou seja, entregar aquilo que falamos”, concluiu.
Marcello Sigwalt – Redação MundoCoop
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